segunda-feira, 6 de julho de 2009

a primeira das muitas de minhas dissonâncias

Penso ser interessante, logo de início, esclarecer o significado de dissonância cognitiva. De forma breve e simples, dissonância cognitiva é um termo da Psicologia e “descreve uma tensão inconfortável que pode ou não ser gerada por dois pensamentos conflitantes, ou comportar-se de forma conflitante com suas crenças. Basicamente, se trata da percepção de incompatibilidade entre duas cognições, onde "cognição" é definida como qualquer elemento do conhecimento, incluindo atitude, emoção, crenças ou comportamento. A teoria da dissonância cognitiva prega que cognições contradizentes servem como estímulos para a mente obter ou inventar novos pensamentos ou crenças, ou modificar crenças pré-existentes, de forma a reduzir a quantidade de dissonância (conflito) entre as cognições.” (boa e velha WIKIPÉDIA)
Resumindo, as dissonâncias me descrevem perfeitamente. Eu sou um sujeito em constante transformações, questionamentos, DÚVIDAS. Drama é o meu nome (e não é exagero). Não consigo achar uma definição do que eu sou, a busca é incessante, cansativa e o máximo que consigo, é cada vez mais dúvida. E tombos, claro. Muitos tombos.
Acredito que todas as pessoas tem suas dissonâncias e, até certo ponto, é algo positivo, que te faz buscar aperfeiçoamentos, aprendizados. O fato é que, quando o sujeito em questão é muito mais dissonância do que certeza, como ele faz pra conseguir se entender e se apresentar para as outras pessoas quando nem ele mesmo sabe ao certo quais são suas características principais, suas qualidades, seus defeitos?
Incoerência, ambiguidade, meio-termo, discrepância, incerteza, "em cima do muro", divergência, dissensão...
Divagar sobre meus questionamentos, aflições, incertezas e, claro, compartilhar minhas conquistas e alegrias, é o que eu quero fazer neste blog. Não sou nenhuma expert na língua portuguesa e suas complicadas regras, então não me crucifiquem pelos meus erros. Não tenho o intuito de mudar o mundo com este blog, mas se colaborar de alguma forma para alguém, ficarei feliz.
Acho importante também esclarecer que, apesar de psicóloga em formação – atualmente estou no quinto período do curso – eu sou também um ser humano. Ou melhor, antes, muito antes de ser psicóloga, eu sou um ser humano e estou fadada ao erro e aos questionamentos.
“Em casa de ferreiro, espeto é de pau.” Simples assim. (porque alguma coisa na minha vida tem de ser simples).

Nenhum comentário:

Postar um comentário